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Um Balanço da Greve

Nunca foi tão necessário fazer uma GREVE no serviço público como neste momento. O governo Bolsonaro, por seis anos consecutivos, congelou os salários das servidoras e servidores públicos, cortando verbas da educação e mantendo intacto um orçamento secreto de 16 bilhões de reais.

O SINASEFE ousou chamar suas categorias para fazer a greve necessária nesse momento, realizando em todo o Brasil rodadas de assembleias, provocando uma importante discussão sobre os ataques do governo Bolsonaro aos serviços públicos e às servidoras e servidores.

Com essa ousadia conseguimos mover dezenas de milhares de trabalhadoras e trabalhadores da rede federal de ensino, realizando várias atividades que cumpriram fortemente o papel de construir a consciência sobre nossa principal tarefa histórica: derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas.

Não alcançamos a adesão suficiente da nossa base para colocar o governo à mesa de negociação e conseguirmos o REAJUSTE Já e a manutenção do orçamento para a Educação, o que também resultou em não conseguirmos impactar outras categorias de servidoras e servidores públicos. Apesar desse balanço, podemos afirmar que construímos a greve possível, diante de uma conjuntura de ataques extremos aos nossos direitos sociais, onde nossa principal vitória foi ver crescer o sentimento na nossa base de querer se envolver e assumir o compromisso e a responsabilidade pela luta para derrotar Bolsonaro.

A realização da greve ajudou a construir o diálogo necessário com cada unidade do nosso Instituto, para agora firmarmos a construção dos Comitês Populares de Luta, que consistem na nossa principal ferramenta de organização para as eleições de 2022 e para a reconstrução do trabalho de base duradouro que ajude a dar sustentação a um novo projeto de país. A principal deliberação do nosso Congresso deve ser conduzida e construída pelas seções de base: ELEGER LULA, para derrotar Bolsonaro.

Nós, do SINTEFPB, conscientes da importância deste momento de luta e resistência em defesa dos nossos direitos, dos nossos empregos dignos com reajuste salarial e da nossa rede de ensino pública, faremos em breve a convocação do CONSINTEFPB, a ser realizado na primeira quinzena de Agosto, onde discutiremos o fortalecimento e a democracia da nossa entidade, mas sobretudo, o envolvimento da nossa categoria na principal tarefa de 2022, que é iniciar a derrota do bolsonarismo derrotando a sua figura principal, Bolsonaro.

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