Foto: disponível no site do SINASEFE.
Autor do texto: Mário Junior.
Imagem: ASCOM SINTEFPB.
Chegamos a mais um 13 de maio, marcando um novo Dia Nacional de Combate e de Denúncia ao Racismo. Esta data sempre foi importante para refletir o que é o racismo e lutar por uma sociedade justa e igualitária para homens e mulheres negras, que são marginalizados nas favelas, que são “suspeitos” em estabelecimentos comerciais, que morrem “confundidos” com criminosos numa sociedade estruturalmente racista e sectária, que mata e marginaliza socialmente milhões de pessoas por preconceito.
Mas neste dia, em 2022, temos um novo cenário para o SINASEFE: o 13 de maio deste ano chegou junto com uma nova reflexão do sindicato, que mudará sua forma de tratar as demandas dos trabalhadores a partir da mesa de Combate às Opressões de ontem (12/05), durante o 34º CONSINASEFE, na qual mulheres negras e indígenas se expressaram sobre a luta sindical e o combate às opressões, evidenciando que não é possível debater os temas da classe trabalhadora sem negras, negros, indígenas e pessoas LGBTs.
São justamente negras e negras os mais prejudicados na atual conjuntura. Os salários dessa população, comparados aos dos brancos, continuam menores. Nas favelas há assassinatos em massa quase que diariamente, pois enxergam a cor da pele como determinante para puxar o gatilho.
Diante dessa realidade, precisamos sempre dizer, em alto e bom som, que a luta vai continuar e que os racistas não passarão!