Denunciando a Portaria nº 1.096/20, que prevê retorno presencial em 1º de março, Camila Marques, coordenadora geral do SINASEFE, relembra as deliberações da categoria relacionadas à defesa da vida de trabalhadoras e trabalhadores. “Não faz o menor sentido voltar sem ter condições sanitárias. Nossa categoria já deu uma resposta pra esse tipo de postura genocida: é grave, é greve!” destaca a coordenadora geral citando as deliberações das duas últimas plenárias nacionais do SINASEFE.
Vacinar toda comunidade escolar
“Defendemos a vacina para todas e todos já: estudantes, trabalhadores terceirizados, técnico-administrativos e docentes, além da defesa do SUS”, reforça Camila.
Orientação às Seções Sindicais
A coordenadora destaca ainda a importância da mobilização das seções sindicais, com a realização de assembleias, debates e reorganização para greve. “É fundamental desmascarar este governo. Mesmo contrários ao ensino remoto, não paramos de trabalhar durante a pandemia, diferente deste governo que não fez nada para evitar a morte de milhares de pessoas”, ressalta.
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Vacina para todos e todas já! Retorno presencial somente quando toda comunidade escolar estiver vacinada!
O SINASEFE reafirma sua defesa ostensiva da vida, desde o início da pandemia de COVID-19, e denuncia toda e qualquer movimentação de retorno presencial, inclusive as que colocam apenas professores nos grupos prioritários (excluindo os demais integrantes da comunidade escolar). Trabalhadoras e trabalhadores organizados já indicaram ao governo a condição adequada para retorno das aulas presencias: imunização de todas e todos via Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, Bolsonaro e seu ministro da Educação determinaram o retorno presencial na Rede Federal para 1º de março, uma aposta irresponsável que ignora o aumento de mortes e de contaminação no país.
Imunização de toda comunidade escolar
Além de expor a decisão absurda do governo federal, é importante denunciar as medidas de retorno local de aulas que já se espalham pelo país, ameaçando a vida de trabalhadores e estudantes. Em São Paulo, com a vacinação ainda em etapas iniciais, a prefeitura determinou a volta às aulas para 1º de fevereiro. “A gente não pode voltar às aulas sem a imunização universal, muito menos com uma parte pouco significativa das pessoas vacinadas, ou só com docentes. Não são apenas professores que estão dentro das escolas. Nossa comunidade inclui também terceirizadas e terceirizados, técnico-administrativos e estudantes” destaca a secretária de comunicação do SINASEFE, Lucrécia Iacovino.
Por Sinasefe Nacional
*Matéria editada em 22/01/21, às 10h30.