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Durante toda esta sexta-feira (5), realizamos o segundo dia do CONSINTEFPB que contou com importantes debates nas áreas de Conjuntura Política, Educação e Combate às Opressões.
Na parte da manhã, foi realizada a sistematização do início dos trabalhos e, logo após, iniciada a mesa de Conjuntura Política, que teve como tema: Qual o papel do movimento sindical brasileiro numa situação reacionária e o contexto das carreiras no mundo do trabalho pós-contrarreformas, e contou com a reflexão dos(as) convidados(as) como a diretora da UNE pela Juventude Sem Medo e pesquisadora das relações de trabalho frente às novas tecnologias, Larisse Viana; o doutor em Educação e integrante do SINDSIFCE, Cezar Amario; e a Sindicalista e Coordenadora-Geral da FASUBRA, Ivanilda Reis. A mesa teve mediação de Francisco Freitas, coordenador-geral do SINTEFPB.
Para Larisse Viana, o X CONSINTEFPB reflete um importante passo para o fortalecimento da essência da luta sindical. “A grande luta do movimento sindical hoje é reaproximar-se da sua base e reavivar esse espírito de luta coletiva pela reforma dos moldes trabalhistas atuais”, afirmou.
Já a professora Ivanilda Reis, pontuou que um dos papeis do movimento sindical hoje é buscar a representatividade para o espaço político. “A nossa tarefa é organizar a classe trabalhadora, em especial trazendo mulheres, negras e negros, e lgbts para nossa luta”, pontuou.
Após o debate, foram apresentadas e votadas as teses de conjutura política, sendo aprovadas as teses de David Lobão (campus Campina Grande) e Hélio França (campus João Pessoa): Internacional | A ultradireita avança no cenário internacional neste século XXI; Nacional | Avançar nas lutas e conquistas da classe trabalhadora para derrotar a ultradireita nas ruas e eleições 2026; também foi aprovada a tese de Francisco Freitas (campus Picuí): Organizar a luta para combater a extrema direita e construir a Educação Popular.
Na parte da tarde, foram realizadas duas mesas. A primeira de EDUCAÇÃO, entitulada Financiamento do Ensino Público e Educação Popular, que contou com os(as) convidados(as) sendo a Vice-Presidenta da Regional Nordeste 2 do ANDES-SN, docente da UERN, pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos e Pesquisas do Movimento Operário (IMO/ UECE), Emanuela Monteiro; o Militante e Educador do MST Paraíba, Gilmar Felipe; a docente, ativista, sindicalista e vereadora de Aracaju (SE) pelo PSOL, Sônia Meire. A mediação ficou por conta de José de Araujo, docente, coordenador da CM-CG e representante da comissão CONSINTEFPB.

Em sua fala potente, o militante Gilmar Felipe enfatizou que “A Educação que serve ao capital não é uma educação libertadora, portanto, não é Popular, pois, Educação Popular é a que liberta o povo e constroi uma sociedade melhor”.
A segunda mesa foi de COMBATE ÀS OPRESSÕES, e teve como tema Identitarismo e luta de classes, que foi formada pelos convidados(as) Ivonildes Fonseca, vice-reitora da UEPB; Jô Oliveira, assistente social e vereadora em Campina Grande (PB) pelo PcdoB; Douglas Barros, filósofo, ensaista e psicanalista.
Os debatedores falaram sobre o histórico da luta de clssses no Brasil e os caminhos da luta antirracista dentro da educação federal e da pauta sindical.
Neste sábado, os congressistas irão debater as teses estatutárias. Em breve, as palestras do CONSINTEFPB serão divulgadas no nosso canal do youtube.
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