No último dia 30 de janeiro, o SINTEFPB realizou uma Reunião Ampliada em formato online para debater as pautas que serão trabalhadas durante esse início de 2024. A reunião tratou de alguns temas importantes como os processos do auxílio-transporte; Campanha Salarial 2024 e informes sobre Assembleias nos campi e organização para a Plenária Estadual.
A reunião contou a presença de 57 pessoas entre diretoria, coordenações municipais e filiados (as) do sindicato. Na ocasião, esteve presente também a assessoria jurídica do SINTEFPB, através das advogadas Carmem Mayer e Cynthia Santiago, que trouxeram informes sobre os processos do auxílio-transporte.
Carmem informou que as pendências continuam sendo no ponto onde não houve acordo com o IFPB: servidores (as) com duplo domicílio e o caso específico de Guarabira (PB), que solicita pagamento desse valor relativo à mobilidade por táxi. A advogada mencionou que diante da morosidade da justiça, ainda não tem previsão para o despacho da juíza. Também esclareceu que esteve reunida com procuradora do processo para conversar sobre a finalização do acordo em relação à obrigação de pagar. “A procuradora afirmou que esse pagamento não será por vias administrativas, sendo somente por via judicial, através da ação do SINTEFPB”, disse a advogada.
No ponto Campanha Salarial 2024, David Lobão, da Coordenação Geral, fez uma retrospectiva da luta, falou do congelamento dos salários para 2024 e mencionou as mesas de negociação com o governo realizadas em 2023. Pontuou que no dia 22 de fevereiro de 2024, o governo responderá sobre a proposta de reestruturação das carreiras.
Um debate foi levantado sobre a importância da construção de uma greve para lutar pelos direitos da categoria, reestruturação de carreiras e, claro, recomposição salarial.
David Lobão também falou sobre a dificuldade de construir greve nos campi, mas pontuou a importância de estarmos diante de um governo democrático que tem abertura ao diálogo, diferente dos anos anteriores sob o comando de Bolsonaro.
O coordenador geral, Hélio Gondim, ressaltou que um ponto de máxima importância para que se construa uma greve, é ter a motivação dos estudantes, essa base que apoiará professores (as) e técnicos (as).
No final, foram postos alguns encaminhamentos e informes sobre as assembleias e a plenária estadual. Durante todo esse mês de fevereiro, as Coordenações Municipais devem convocar suas assembleias para que as discussões sobre auxílio-transporte e construção da greve sejam trabalhadas até a Mesa de Negociação que acontece dia 22 de fevereiro.
“Nas assembleias devem ser discutidas, além da greve, o processo do auxílio-transporte. Como sugestão, pedimos que aconteçam em duas rodadas: uma antes do dia 22 de fevereiro e outra após o dia 22, essa última para fazer uma avaliação sobre a resposta do governo. Também nessas rodadas de assembleias devem sair os delegados (as) para a Plenária Estadual que acontecerá dia 4 de março de 2024”, propôs David Lobão.
Durante o mês de fevereiro, a direção estadual também participará de pelo menos uma dessas rodadas de assembleias nos campi.
Ascom SINTEFPB